Roberto Rocha mostra arrogância e preconceito em bate-boca no Twitter

robertorochaO senador Roberto Rocha (PSB) atacou o prefeito Edivaldo e o governador Flávio Dino em post no Twitter afirmando que “São Luís quer um prefeito com ATITUDE para comandar, e não fazer da prefeitura um ‘puxadinho’ do palácio dos Leões”. Assim, Rocha quis dizer que atualmente, a prefeitura é um “puxadinho” do governo Flávio Dino.

O subprefeito Fábio Henrique respondeu ao post e iniciou uma discussão onde Rocha mostrou toda sua já conhecida prepotência e arrogância. Fábio disse que o “puxadinho” colocou Roberto no Senado e o socialista se irritou, afirmando que Fábio apenas defendia o seu salário como subprefeito.

A discussão foi aumentando e o senador que já havia se descontrolado na internet em outras ocasiões chamando internauta de “cara de peido”, agora demonstrou mais uma vez sua arrogância afirmando que Flávio e Edivaldo deveriam ser gratos a ele por estarem em seus cargos. Fábio disse que ele deveria agradecer aos dois por estar no senado e ele respondeu na bucha: “agradeço na mesma dimensão que eles me agradecem por estarem onde estão. Vá dormir feliz, amanhã você ganha umas diárias”.

E demonstrou seu perfil aristocrata e preconceituoso, mandando o subprefeito ir para a “cozinha”. “Quer saber, vá plantar batatas rapaz, já que seu forte é na cozinha”. Quer dizer que para o senador o lugar de quem não tem “sangue azul” é na cozinha? Foi mais uma participação lamentável de Rocha nas redes sociais.

Num país civilizado, Moro estaria preso por lesa-pátria, diz Lavenère

Ex-presidente da OAB e autor do pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, o advogado Marcello Lavenère criticou o juiz Sérgio Moro.

criticoPor Joana Rozowykwiat, do Portal Vermelho 

“A arrogância e a ousadia desse juiz ultrapassa o limite da racionalidade. A presidente da República, por questão de Estado, há de estar protegida nas suas comunicações. Ela trata de assuntos da soberania e essa privacidade é para proteger os maiores interesses do Estado. Ela não pode estar sujeita à atitude irracional desse juiz de primeira instância”, afirmou, em conversa com o Vermelho.

Alarmado, o advogado reiterou que as interceptações telefônicas poderiam ter captado assuntos internos do Estado, que não devem estar sujeitos a monitoramento de outras pessoas. “Ele está atingindo a própria privacidade e proteção do Estado brasileiro. O comportamento dele está a exigir sua prisão imediata. É preciso que poderes da República defendam o país. Imagine que esse grampo poderia ter divulgado assuntos da soberania nacional”, declarou.

Para Lavenère, Moro já demonstrou sua “parcialidade” e agora extrapola os limites da “racionalidade”. De acordo com ele, as instituições têm que agir respeitando a Constituição. “Não se pode estar fora da lei, cometendo transgressões”, avaliou.

O advogado comparou o desrespeito ao Estado Democrático de Direito que se verifica atualmente à época em que o país era comandado pelos militares. ”É um absurdo, nem no tempo da ditadura militar se cometeu tamanho abuso. Naquela época, eles rasgaram a Constituição. Moto também rasga a Constituição, sem fazer isso abertamente, o que é mais insidioso”, condenou.

De acordo com Lavenère, Moro subverte a ordem democrática e leva o país à convulsão social. “Se espera que poderes da república ajam para conter esses abusos”, defendeu, afirmado que gravar telefonemas da presidente já seria uma “irresponsabilidade, algo ilegal”, divulgar tais conversas, então, nem se fala.

Em evento em defesa da democracia, realizado na noite desta quarta, no teatro Tuca, em São Paulo, o advogado anunciou que irá liderar uma representação judicial contra Moro.