Justiça bloqueia bens de Ricardo Murad novamente

Mais um bloqueio de bens do ex-secretário de Saúde do Estado, Ricardo Murad. Ele e mais 13 acusados no esquema envolvendo a escandalosa reforma do Hospital Pam Diamante tiveram seus bens bloqueados pela Justiça Federal.

durou quase cinco anos, contou com inúmeros aditivos ao contrato e custou R$ 13,7 milhões aos cofres do Estado do Maranhão. Auditoria da secretaria de Transparência e Controle revelou que pelo menos R$ 2 milhões teriam sido desviados na reforma. O valor total da obra foi de R$13, 7 milhões. Para a obra foram utilizados recurso do BNDES.

Os auditores constataram no local foram as péssimas condições com relação à estrutura física.O banheiro interditado porque o sistema hidráulico foi mal dimensionado e causou refluxo. Barra de ferro assentada com ferrugem, indicando que não foi trocada durante a reforma. Danos no forro em vários pontos, causados por infiltrações no telhado, que não foi trocado.

Por conta das irregularidades, a justiça ordenou o bloqueio no valor máximo de R$ 2.100,589,82 (dois milhões, cem mil quinhentos e oitenta e nove reais e oitenta e dois centavos) divididos entre os 16 acusados, R$ 131.286,86 (cem mil, duzentos e oitenta e seis reais e oitenta e seis centavos) para cada um.

 

Justiça Federal mantém bloqueados bens de aliado de Ricardo Murad

ricardoBlog do Garrone – O Tribunal Regional Federal manteve o bloqueio de bens de todos os 13 acusados de irregularidades nos procedimentos licitatórios realizados pela Secretária de Saúde na gestão de Ricardo Murad para a contratação de empresas que elaborariam projetos e executariam obras de 64 unidades de saúde. O ex-secretário adjunto de Saneamento da Secretária de Saúde na gestão de Ricardo Murad, Jorge Luiz Pereira Mendes, recorreu da decisão, mas teve o pedido negado.

No agravo de instrumento enviado por Jorge Luiz à Justiça Federal, ele pedia a extinção do bloqueio e que a matéria fosse analisada pela Justiça Estadual e não pela Justiça Federal. O juiz federal Pablo Zuniga Dourado reafirmou a competência federal na ação, que já havia embasado o processo inicial, e manteve o bloqueio de bens.

Jorge Luiz alegava que a indisponibilidade dos bens foi feita sem ouvir as partes envolvidas e que estava com dificuldades de pagar suas contas pessoais e outras obrigações devido ao valor do bloqueio, que inclui além do dano estimado aos cofres públicos multa totalizando R$ 17,5 milhões.

O juiz federal ressaltou que na medida de indisponibilidade de bens as partes podem ser ouvidas posteriormente por se tratar de medida liminar. Ele apenas limitou o valor do bloqueio para R$ 8.763.101,12. O juiz federal explicou que neste momento processual a indisponibilidade deverá recair de forma equitativa sobre todos, mas que não cabe bloqueio de valores relativos à multa.

TJ confirma desbloqueio dos bens de Gil Cutrim; mas processo continua

Gil Cutrim tem bens desbloqueados, mas caso Dario Santos segue

Gil Cutrim tem bens desbloqueados, mas caso Dario Santos segue

A 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) confirmou liminar favorável ao recurso do prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim, e manteve o desbloqueio dos seus bens. A decisão não garante inocência de Cutrim no caso do estádio Dario Santos.

Para o relator do processo, Raimundo Barros, alegou que o prefeito não está no fim de mandato, não está dilapidando seus bens ou mesmo transferindo-os como forma de frustrar a recomposição ao erário, caso seja julgada procedente a ação de base e ele seja condenado. Portanto, não haveria necessidade de bloqueio dos bens. Mas o processo merece uma análise mais apurada.

Gil Cutrim é acusado de fraudes em concorrência realizada pela prefeitura para execução da segunda etapa de construção e conclusão do Estádio Dario Santos. Segundo a denúncia do MPMA, a escolha da empresa Blume Engenharia como vencedora da concorrência já estaria previamente definida, sem necessidade de procedimento licitatório, pois tudo teria sido calculado para que ela fosse a única participante da licitação. A proposta vencedora do certame foi de R$ 1.887.985,86. Os bens da empresa e de outras seis pessoas arroladas também estão desbloqueados.

Genro de Ricardo Murad declara não ter nenhum bem e não gastará nada na campanha

Sousa Neto declarou não possuir nenhum bem e gasto zero na campanha

Sousa Neto declarou não possuir nenhum bem e gasto zero na campanha

O paupérrimo genro do supersecretário de Saúde, Ricardo Murad, simplesmente não possui nenhum bem e tem limite de gastos de campanha de R$ 0,00. Sousa Neto é casado com Tatiana Murad, uma das filhas de Ricardo. Já a outra filha do secretário, Andrea Murad, que também é candidata a deputada estadual, declarou limite de gastos de R$ 5 milhões e bens de 195,5 mil.

Sousa Neto foi secretário de Esportes e Juventude e, por último, assessor especial de monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas do governo Roseana Sarney. 

Já declarou não ter nenhum centavo em conta e que não gastará nada com a campanha, estará irregular se distribuir um santinho sequer.

Quota de Edinho Lobão da Difusora é só de R$ 246,00

edinhoO empresário Edison Lobão Filho (PMDB) declarou à Justiça Eleitoral que possui bens no montante de R$ 9.881.256,03. Embora ele fale pelo interior do estado ser um candidato de R$ 2 bilhões, é um patrimônio normal para um empresário bem sucedido. O curioso da declaração de bens de Edinho Lobão é sua quota de capital da Rádio e TV Difusora.

Edinho declarou que possui quota de capital da Rádio e TV Difusora LTDA é de R$ 246,00. Edinho tem seu gabinete no topo da empresa na Camboa e quem manda em funções típicas de presidente na empresa. Edinho é o proprietário da empresa embora possa tê-la colocado em nome de outra pessoa, provavelmente a mulher, Paulinha Lobão.

Também estranhou muito na declaração de Edinho, entre o helicóptero, as embarcações, lanchas, casas e apartamentos, uma propriedade no Olho d’Água que custa somente R$ 1.105,04.