Família de Hildo Rocha (adversário de Flávio Dino) é campeã de aluguéis no governo

Levantamento feito pelo blog do Garrone revela que ao contrário das denúncias de favorecimento partidário nas locações de imóveis pelo governo Flávio Dino (PCdoB), o que há é uma prova inconteste e republicana de que as assinaturas desses contratos independem das opções políticas dos proprietários desses imóveis, práticas até então desconhecidas no Maranhão.

Um dos melhores exemplos é a manutenção dos cinco contratos de aluguéis iniciados em 29 de novembro de 1987 com a família do deputado Hildo Rocha (PMDB), um dos mais ferrenhos e agressivos opositores – uma espécie de pit bull dos sarneys – da atual gestão e do PC do B no Congresso Nacional.

Os aluguéis desses imóveis no atual governo engordam mensalmente a caixinha familiar em R$ 61.242,63, embora os seus proprietários, os tios do deputado, Hildo de Amorim Rocha e José Nicodemos Rocha – este esposo da ex-procuradora-geral de Justiça, Regina Rocha – sejam oficialmente filiados ao DEM, partido nascido e criado no Maranhão sob as graças do sarneysismo e que substituiu o PFL, que era PDS e antes ainda, Arena; legenda que deu sustentação ao golpe militar de 64.

O tio Hildo Amorim é dono de três imóveis e sócio dos outros dois, com o seu irmão, José Nicodemos, o esposo das ex-procuradora de Justiça no governo Roseana Sarney, Regina Rocha.

Somente o prédio onde funciona a Escola de Governo e o Diário Oficial, na Av. Vitorino Freire, 1969, Areinha, dos tios Rocha, é alugado por R$ 48.000,00 mensais.

É evidente que ao não promover uma varredura ideológica antes de assinar qualquer contrato, o governo alugue imóveis de partidários da oposição e da situação, seja de quem for, desde que obedeça o extremo critério da Lei.

Uma simples comparação demonstra que as denúncias de beneficiamento a um filiado do PCdoB no aluguel de uma casa no bairro da Aurora para receber adolescentes infratores, promovidas pelo Sistema Mirante de Comunicação e seus satélites nas redes sociais não se sustentam.

Enquanto o dito aluguel da Aurora foi celebrado por R$ 12 mil mensais, somente os cinco da família Rocha chegam a mais de R$ 60 mil.

Se houvesse algum tipo de privilégio, quem neste caso seria o agraciado?

Veja a lista e comprove o apartidarismo no aluguel de imóveis pelo governo Flávio Dino

PF desarticula esquema de fraude em financiamento de imóveis

Agentes da PF atuaram na Dimensão Engenharia

Agentes da PF atuaram na Dimensão Engenharia

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (18), a Operação Cartago que tem como objetivo desarticular esquema fraudulento na carteira de financiamento de imóveis da Caixa Econômica Federal. Foram 18 mandatos de condução coercitiva.

A PF cumpriu 44 mandados judiciais, sendo 19 de busca e apreensão, 18 de condução coercitiva e 7 comunicações de suspensão da função pública. Participaram da ação 121 policiais federais.

A investigação verificou que empregados da Caixa criaram empresas fictícias em nome de parentes. Essas empresas passaram a ser contratadas pelo banco para prestar serviços como correspondentes bancários imobiliários. Embora fossem realizados diretamente pelos clientes, os contratos mencionavam as empresas como intermediárias. Essa situação rendia o pagamento indevido de comissões.

Foram montados escritórios de atendimento no interior das agências bancárias, utilizando espaço físico, mesas, cadeiras e até computadores da Caixa. Os empregados dessas empresas chegaram a ter acesso às senhas restritas aos funcionários da Caixa.

Em uma única agência durante o ano de 2010, verificou-se que todos os contratos de financiamento firmados eram fraudulentos. As fraudes verificadas em várias agências da Caixa totalizaram uma movimentação superior a R$ 500 milhões.

Os envolvidos no esquema criminoso responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de gestão fraudulenta, estelionato, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, advocacia administrativa, violação de sigilo funcional, inserção de dados falsos e sonegação fiscal.

O nome da operação faz alusão à queda da cidade de Cartago em decorrência da corrupção da aristocracia da cidade, durante a Terceira Guerra Púnica.

Com O Imparcial Online

Prefeitura atualiza cadastro de imóveis para justiça tributária e fiscal

Diogo Lima, secretário de Urbanismo e Habitação

Diogo Lima, secretário de Urbanismo e Habitação

Para corrigir discrepâncias e garantir justiça social aos contribuintes, a Prefeitura de São Luís realiza o processo de atualização cadastral de imóveis. O banco de dados sobre os imóveis instalados na capital maranhense passa por readequação a partir de um levantamento técnico da Secretaria de Urbanismo e Habitação (Semurh), em função da defasagem das informações. A intenção é impedir cobranças acima ou abaixo dos valores reais e a penalização indevida dos contribuintes.

O titular da pasta, Diogo Diniz Lima, esclareceu que a alíquota será mantida e que não haverá aumento do imposto. Ele explicou que a atualização é um procedimento de justiça fiscal, pelo qual foram comparados os valores cadastrados no banco de dados com os valores atuais para venda dos imóveis. “Este é um importante passo da administração municipal no sentido de cumprir seu dever de manter atualizado o Cadastro Técnico Municipal e também um avanço que permitirá conhecer a expansão da cidade e beneficiar o contribuinte com segurança jurídica sobre seu imóvel”, comentou Diogo Lima.

Como exemplo, o secretário lembrou que uma vez que o cadastro não estivesse atualizado, um edifício comercial que tenha sido construído há três anos, poderia ainda estar sendo tributado como se fosse um terreno. “Essa atualização não configura aumento de imposto, pois a alíquota e a planta genérica de valores permanecem as mesmas. É um caso de justiça fiscal em que se busca tributar a real riqueza e não um dado armazenado no sistema”, esclareceu.

Diogo Lima também citou o caso de imóveis residenciais que sejam unidades multifamiliares. Com o processo de atualização cadastral, o proprietário poderá realizar mais facilmente a regularização da habitação junto à Prefeitura de São Luís, inclusive com o registro do imóvel no nome do contribuinte.

Todos os imóveis que foram detectados com diferença nos valores da base de cálculo, para mais ou para menos, receberão – a partir do dia 15 – comunicação via postal sobre o real valor da unidade com base nos critérios legais. Na comunicação constarão dados sobre localização e fotografias do imóvel. Os contribuintes que tiverem questionamentos sobre a atualização cadastral poderão procurar a sede da Secretaria de Fazenda (Semfaz). O prazo para confirmação ou retificação dos dados pela Semfaz é de até 72 horas.