Márcio Jerry nega que tenha dito que não apoiaria Brandão

Em contato com o blog do Clodoaldo, o deputado federal licenciado e atual Secretário de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano, Márcio Jerry, negou que tenha dito que não apoiaria Carlos Brandão (PSDB) para o Governo do Estado.

“Sempre disse o que é público, que debateríamos democraticamente para escolher o nome, buscando a máxima unidade pelo consenso progressivo”, disse o secretário.

Sobre a saída do ex-secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, do PCdoB, Jerry disse que o mesmo o procurou e avisou que o projeto politico não seria pela legenda. “Quando me procurou para sair do PCdoB alegou necessidade de construir projeto eleitoral que ele não avaliava como fazer em nosso partido”, disse Márcio.

“Acertou ida para o PSB e depois mudou de ideia e rumou para o PDT. Processo normalíssimo, tem todo o direito de fazê-lo, mas não é correto dizer que foi por qualquer mudança de posição do PCdoB Maranhão”, sentenciou.

Mais cedo, em entrevista coletiva, Jefferson Portela disse que Márcio havia afirmado categoricamente que não apoiaria Brandão.

Caso Colinas

Márcio Jerry disse ao blog que não existem mais desavenças com Brandão em função de disputa local em Colinas.

“O nome escolhido foi do vice governador Carlos Brandão, aliado nosso em 2014, 2018 nos pleitos estaduais; e meu aliado em Colinas desde 2014, com alianças vitoriosas em 2016 e 2020. Em 2016 vencemos em Colinas com chapa liderada pelo PDT em aliança com o PCdoB, e em 2020 em chapa liderada pelo PRB e PCdoB”, alegou.

Jefferson Portela recebe título de cidadão de Pedreiras

Na última terça-feira (27), o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, recebeu o título de cidadão pedreirense, a maior do Legislativo Municipal, durante sessão solene na Câmara Municipal, em comemoração pelos 101 anos de emancipação política da cidade.

Estiveram presentes a prefeita Vanessa Maia (Solidariedade), políticos, vereadores, a cúpula da Segurança Pública, empresários e a população.

Jefferson Portela também cumpriu extensa agenda na cidade e aproveitou para anunciar novas obras e ações de segurança pública para a Princesa do Mearim.

Acompanhado do comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Célio Roberto, ele visitou as instalações do CAIC que receberá o colégio militar dos Bombeiros. Essa é a 15ª unidade escolar do CBMMA a ser entregue no Maranhão e vai atender a mais de mil estudantes.

Coronel Célio Roberto disse que a determinação do governador Flávio Dino e do secretário Jefferson é que as obras de reforma, ampliação e adequação iniciem imediatamente.

“A chegada do colégio militar atende ao anseio da população de Pedreiras. A unidade terá como sede o antigo CAIC da cidade que, a partir de agora, será gerenciado pelos padrões do ensino militar, que hoje é modelo de educação e aprendizado para o país”, destacou ele, lembrando a rede de colégios militares dos Bombeiros vem mantendo os melhores índices de avaliação no Maranhão, sendo modelo para outros estados.

Os dirigentes da Segurança também visitaram as instalações do Quartel dos Bombeiros em Trizidela do Vale, inaugurado na gestão de Portela e Cel Roberto, em 2015; e também nas obras de reforma do prédio que abrigará um pelotão da Polícia Militar, juntamente com o coronel Pedro Ribeiro, comandante geral da Polícia Militar. Ao final, eles participaram de um almoço oferecido pela prefeita às autoridades presentes no evento comemorativo.

Tema discute ações de segurança com Jefferson Portela

O presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM), Cleomar Tema, foi recebido em audiência com o secretário de Segurança, Jefferson Portela, com quem discutiu ações do setor para melhorar a segurança nos municípios maranhenses.

Um dos itens do encontro diz respeito à implementação das guardas municipais nos municípios carentes dessa pasta. De acordo com Jefferson Portela, a iniciativa de Cleomar Tema é louvável sob todos os aspectos, porque resultará numa saudável parceria entre o Estado e os municípios.

-Através dessa parceria, o governo, através da Secretaria de Segurança, dará todo suporte para que os municípios criem suas guardas municipais, inclusive ministrando treinamento-, destacou Cleomar Tema ao final da audiência.

Na concepção do secretário de Segurança, o presidente da Famem está imprimindo um modelo de dinamismo à frente da entidade, quando busca apoio governamental para suprir demandas reprimidas nas cidades do Maranhão..

Portela parte pra cima de Andrea com mais vontade: “seu pai lhe deu um mandato”

O secretário estadual de Segurança, Jefferson Portela, respondeu aos ataques da deputada Andrea Murad com mais dureza ainda do que já havia feito. Em vídeo, o secretário exigiu respeito da parlamentar, voltou a falar da “língua” da deputada, que segundo ele, supostamente virou autoridade pública.

“A senhora não tinha trajetória política para ter um mandato parlamentar. Seu pai lhe deu um mandato. Então, procure honrar, de qualquer forma, o mandato que a senhora tem pra exercer. Então, me respeite. A senhora é uma irresponsável e uma língua suja. Sei que o cidadão de bem não desacredita de mim por uma acusação falsa”, afirmou Portela.

O secretário disseque os ataques de Andrea não o desanimam de continuar combatendo o crime.

 

 

Caso Constran motiva ataques a Jefferson Portela

jeffersonportelaO jornalista Jorge Vieira publicou texto em seu Blog tratando dos sistemáticos ataques do sistema Mirante de Comunicação ao secretário estadual de Segurança Jefferson Portela. O tema segurança, praticamente inexistente antes no noticiário da TV Mirante, é agora recorrente, mesmo com os índices menores (não satisfatórios, mas menores).

Mesmo com todas as ações de promoção de policiais e bombeiros, convocação de mais policias, delegados e investimentos em armamentos, nada disso tem noticiabilidade, mas apenas os casos de violência. Claro que não se deve “abafar” nada, mas se questiona o motivo de somente agora o jornalismo miranteano “descobrir” a violência no Maranhão.

Segundo Vieira, a motivação é o caso da Constran, investigado pela Polícia Civil do Maranhão. A independência de Portela em relação ao grupo Sarney tira o sono de Roseana, João Abreu e CIA. Derrubá-lo para que seja nomeado um secretário com mais afinidade com o grupo é visto pelos sarneystas como solução.

Jefferson Portela: “estão mandando me bater por prevenção”

Por Clodoaldo Corrêa e Leandro Miranda

Portela diz que R$ 300 milhões do BNDES para investimento na SSP sumiram

Portela diz que R$ 300 milhões do BNDES para investimento na SSP sumiram

A segurança pública foi o principal debate da sociedade maranhense na última semana. Com a problemática no centro da discussão, o secretário estadual de segurança, Jefferson Portela, concedeu entrevista com exclusividade aos Blogs Marrapá e Clodoaldo Corrêa e falou de todas as polêmicas envolvendo a pasta.

Portela admite que a segurança pública é o maior problema do Maranhão mas afirma que não se modifica a realidade de imediato, como ato de vontade do novo governo, mas que está sendo modificada pelas ações. Ele elencou as ações da pasta e lembrou que os números estão melhorando. O secretário atribui as críticas, em parte, à justa necessidade de segurança das pessoas, e por outro lado, “tem gente sofrendo por antecipação”, mandando “bater” por prevenção para tentar desanimá-lo na investigação da agiotagem.

O secretário fez uma grave revelação. R$ 300 milhões do empréstimo do BNDES destinados à segurança pública, não foram aplicados mesmo tendo sido liberados. Ele prometeu auditoria em todos os possíveis casos de desvio na pasta para que os responsáveis sejam punidos.

Sobre a possível reabertura do Caso Décio Sá, Portela disse não existir a possibilidade por parte da secretaria, pois foi concluído no âmbito da SSP ainda no governo anterior e já está no Judiciário. Mas qualquer cidadão que tenha algum fato novo, pode solicitar a reabertura ao Ministério Público.

O titular da SSP anunciou em primeira mão o investimento de R$ 3 milhões para comprar novas armas para as polícias do Maranhão e a descentralização das delegacias de São Luís. 

A segurança pública foi o ‘calcanhar de Aquiles’ do governo passado. Quais as principais dificuldades que o senhor encontrou ao assumir a pasta?

A primeira de ordem financeira, que interfere no conjunto de atividades que a gente desenvolve na política de segurança. A nossa gestão foi iniciada em 2 de janeiro e nós tivemos que pagar diárias atrasadas desde maio de 2014, atrasos no aluguel de helicópteros, dívidas do combustível das aeronaves, combustíveis das viaturas comuns, meses de atrasos no pagamento do telefone etc. É um passivo muito ruim, pois a gente já começa a fazer pagamentos no dia seguinte à posse, referentes ao exercício de 2014. Eram mais de R$ 12 milhões em débitos na Polícia Militar, R$ 28 milhões na SSP, R$ 4 milhões na Polícia Civil, além dos débitos no Corpo de Bombeiros. Um outro aspecto é que nós já no deparamos no início da gestão com um problema de pessoal. Um concurso em andamento em que não houve um chamamento. Nós tivemos que correr para fazer a convocação de um edital de 2012, sendo que a cada quatro convocados que fazem os testes de aptidão, três ficam reprovados. Nós queríamos formar 1000 pessoas para a academia de polícia, mas ainda não foi possível. A sociedade tem que saber que houve algo grave no Maranhão: pegaram um número de policiais, fizeram uma solenidade de incorporação à tropa, as pessoas foram fardadas e armadas, e colocadas nas ruas da capital para prestar serviço policial. Depois de alguns meses, essas pessoas foram mandadas embora, porque não foram nomeadas. É um fato grave que vou comunicar à Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Maranhão. Colocaram fardas em pessoas que não eram policiais.

A segurança pública tem sido muito criticada nos últimos dias. Este é o maior problema do governo Flávio?

JeffersonOlho1Esse é o maior problema do Maranhão. Alguns críticos ‘esquecem’ de alguns números. Em novembro de 2014, a região metropolitana de São Luís bateu o recorde nacional de homicídios, com mais de 150 mortes. Não acontecia isso há 20 anos. A realidade dos anos passados não poderia ser suprimida em um mês, como ato de vontade do novo governo. Essa realidade será mudada com trabalho. Hoje se fala em crise na segurança, mas as facções criminosas que executam pessoas e realizam assaltos não chegaram ao Maranhão em janeiro de 2015. Temos problemas, mas não são de hoje. Está sendo feito um grande esforço para ajustar a política de segurança. O governo Roseana contraiu um empréstimo de R$ 3,2 bilhões do BNDES para obras em 217 municípios. A SSP dispensou a equipe técnica encarregada de acompanhar as obras com estes recursos. A informação é que não se sabe onde foram aplicados R$ 300 milhões destinados a investimentos na Secretaria de Segurança. Eles foram destinados, mas não foram investidos na execução de obras. Contrataram um projeto para a construção da nova sede do IML por R$ 300 mil, que seria construída em cima de duas pistas da Universidade Federal do Maranhão. Como nós vamos dar andamento a uma obra que vai interditar a UFMA?! Existem obras de quarteis do interior que foram prorrogadas por quase 35 vezes, embora pagas quase que integralmente e os prédios ainda estejam no chão. Nós vamos auditar todos esses casos pela Secretaria de Transparência do Estado. Alguém tem que responder por isso.

Ao que o senhor atribui, então, as críticas e a sensação de insegurança que tem tomado os noticiários locais?

As críticas eu atribuo à democracia. As críticas das pessoas que estão em risco são legítimas e tem que ser atendidas pelo Estado. Trabalho três turnos por dia para atendê-las. Agora, uma crítica não tem credibilidade alguma: a daqueles que servem ao modelo anterior, que querem atacar a gente a qualquer custo. Coisa absurdas. Digo uma coisa e eles divulgam outra. Um determinado repórter me perguntou sobre o caso do Panaquatira. Depois, ele muda o conteúdo para o caso de confronto entre policiais e bandidos. Dei uma explicação técnica da doutrina polícia, não me referindo à situação do Panaquatira. Pegaram um trecho e disseram que a gente estava criticando o policial assassinado, criando uma onda de revolta na sociedade, injusta. Isso é desonestidade! Outra crítica injusta é não reconhecer o nosso trabalho dentro das condições que temos. Desde janeiro de 2015 apreendemos uma grande quantidade de drogas. Isso enfraquece financeiramente a marginalidade, que migra suas ações para adquirir recursos. Então, houve uma migração para os assaltos à ônibus, pois que ganhava dinheiro com drogas está tendo prejuízos.

Qual sua avaliação do pedido de intervenção federal proposto pelo deputado estadual Adriano Sarney?

Uma aberração jurídica. Isso é inexistente. Qual o fundamento jurídico da intervenção? É uma questão de certeza jurídica ou tem motivação política? É para tirar o governador do cargo? Agora é outra cassação no estado do Maranhão, com vestimentas de intervenção federal? A onda de crimes justifica? As estatísticas abertas na Secretaria de Segurança apontam para uma redução de muitos crimes no nosso estado. Claro que aconteceu um acirramento em outros aspectos que nós temos que analisar e combater. Já sabemos onde devemos focar o olhar, e vamos intervir. Há um império de comunicação que nos ataca diariamente de modo radical.

E qual a sua avaliação sobre as críticas relacionadas às operações de combate à agiotagem?

JeffersonOlho2 Nós prendemos uma quadrilha que desviou R$ 34 milhões do cofre da Universidade Virtual do Maranhão e a indagação é porque não prendemos todos os outros. Ora, apresentamos uma quadrilha que lesou o estado do Maranhão de forma muito grave. O montante de recursos desviados corresponde a um terço do valor destinado à formação através da Univima. Sabe o impacto social de uma ação dessa?! Não se vai dar importância à prisão destes bandido?! Na agiotagem, nós apresentamos os criminosos que agiram em determinadas cidades. Ao invés de perguntarem sobre os danos, querem saber por que todos os demais não estão presos. Cada pessoa é presa dentro de um determinado procedimento. Se é apurada a agiotagem em Dom Pedro, claro que nós vamos atuar sobre os envolvidos na cidade. Fazem de tudo para desviar a atenção da população e fazer parecer que tais ações não são importantes. Nós sabemos da importância de tirar das ruas os marginais que desviam recursos da merenda escolar, dos medicamentos, da moradia, surrupiando a qualidade de vida das pessoas do interior do estado.

Na semana passada, o ex-secretário Ricardo Murad acusou o senhor de “tocar o terror” nos vereadores de São Luís a mando do governador Flávio Dino. Como está o andamento do inquérito que investiga as suspeitas de agiotagem na câmara da capital?

Esse inquérito foi distribuído para uma vara do Poder Judiciário com um pedido de diligências. O procedimento está lá. Não sei como um cidadão desse pode dizer que a gente está ‘tocando terror’, pois não existe uma manifestação minha sobre isso. Tudo que for crime e estiver na esfera de conhecimento policial será investigado. Autoridade pública não ‘toca terror’ e nem têm medo de terrorista. Sou imune a tentativas de fazer medo. Quem não cometeu crime não vai ter medo de terror. Quem não cometeu crime na Câmara de São Luís, ou em qualquer lugar, certamente não teme. Se alguém cometeu, é acusado pela própria consciência.

E as contradições do caso que investiga a execução do jornalista Décio Sá? Há a possibilidade de reabertura do caso, como defende o ex-secretário de Segurança Raimundo Cutrim?

O caso Décio foi dado por encerrado na gestão anterior. O inquérito policial foi concluído antes da nossa chegada ao sistema. Não há elementos para reabrir um processo que já está no Judiciário. Qual o fundamento para isso? Qualquer um pode solicitar ao Ministério Público, comunicando fato novo que justifique a reabertura do caso. Qualquer um pode falar, mas oficialmente não recebi pedidos de reabertura do caso Décio.

Um dos grandes problemas de Pedrinhas no ano passado eram as facções criminosas que mandavam no sistema prisional do estado. Nunca mais se ouviu falar a respeito delas. Que medidas foram tomadas para conter a ação desses grupos?

Houve uma correção muito forte. Muitos presos estavam nos pátios da penitenciária, com celas sem grades. Os presos estavam presos e soltos ao mesmo tempo. Isso contraria a lógica do sistema prisional. Hoje estão todos nas celas. Isso foi importante para a contenção da violência interna e externa. A sociedade tem sentido isso.

Em sua opinião, as investigações sobre os inquéritos de agiotagem não andavam no governo passado?

JeffersonOlho3Tem gente sofrendo por antecipação. Mandando me bater por prevenção para tentar me desanimar. Estes processos são de 2012, vinculados à morte do Décio Sá. Então, a pergunta é: eles andaram ou não andaram? Foram retomados neste governo e nós temos o objetivo de finalizar todos estes procedimentos. Há algo grave por trás disso. Nós tínhamos a eleição de 2012, não é isso?! Grande parte dos cheques apreendidos com agiotas eram de prefeituras. Na ocasião, seria interessante que as pessoas daqueles municípios tomassem conhecimento que o seu gestor estava dando cheques para agiotas antes da eleição, para que a população pudesse fazer juízo eleitoral e decidir quem deveria ou não permanecer no cargo por conta desse desvio de recursos. Mas não deram andamento aos inquéritos. Por quê? Agora sou eu quem faço a pergunta.

Haveria a proposta de desarmar todos os policiais no período de folga?

Fiquei sabendo dessa informação por meio do que foi divulgado. É interessante como esses telepatas atribuíram isso à minha pessoa. Nunca ninguém falou disso comigo e eu nunca falei disso com ninguém. Tem até uma nota de repúdio me condenando por mandar desarmar os policiais, ao mesmo tempo em que eu estou comprando R$ 3 milhões em novas armas para as polícias do Maranhão. Esta foi a minha determinação. Como eu poderia, então, mandar desarmar a polícia? É uma crítica risível.

Quais as suas metas e investimentos previstos para a segurança pública?

JeffersonOlho4Não podemos ter policiais trabalhando em prédios indignos. Aqui no Maranhão corrigiram isso do modo mais estranho possível. Fecharam várias delegacias que funcionavam em prédios públicos. Ao invés de se gastar o recurso mantendo a qualidade do prédio público, deixavam o prédio público cair para tirar a delegacia de dentro. Hoje existem casas alugadas por preços exorbitantes onde funcionam três delegacias ao mesmo tempo. Vamos descentralizar as delegacias. Vamos modernizar a nossa frota, com viaturas compatíveis às nossas necessidades. Precisamos de carros fortes, não de carros de passeios pintados de viaturas. Vamos modernizar nossos equipamentos, revolucionando a comunicação policial do estado. Estamos implantando a comunicação digital, com controle em tempo real da localização da viatura. Em agosto, toda a região metropolitana de São Luís será coberta pela comunicação digital. Queremos criar um condomínio projetado para os nossos policiais, tirando estes das áreas de risco. Logo também teremos uma lei de promoções na Polícia Militar do Maranhão. São medidas para ajustar o sistema.

Jefferson Portela diz que nunca houve discussão sobre desarmamento de policiais de folga

jeffersonportelaO secretário estadual Jefferson Portela condenou o boato nas redes sociais de que a cúpula da segurança no Maranhão iria desarmar policiais de folga no Maranhão.

O chefe da segurança pública no Maranhão repudiou a “notícia” e afirma que soube da tal medida justamente nas redes sociais. “Eu fui vitima de ataques nas redes sociais por uma medida que eu soube pela internet. Algum ‘telepata’ deve ter achado que leu a minha mente ou de alguém da cúpula da segurança. Garanto que não existe nenhuma discussão a esse respeito e eu nunca sequer citei isso. Não existe”.

Portela afirmou que o governo irá anunciar um grande investimento em armamento para os policiais nos ´próximos dias. “Como um governo que está investindo em mais armamento pode ser a favor do desarmamento dos policiais? É um contrassenso”, pontuou.

Vários policiais criticaram a tal medida nas redes sociais sem sequer haver qualquer indício ou confirmação da SSP. Agora, com o posicionamento oficial do chefe da segurança pública de que não existe.

Operação de agiotagem em Dom Pedro foi a largada para os outros 41 municípios

jeffersonportelaEm conversa com o titular do Blog, o secretário estadual de segurança, Jefferson Portela, comentou a reabertura dos inquéritos de agiotagem no Maranhão e o desdobramento da Operação Imperador, que culminou com a detenção dos acusados de agiotagem em Dom Pedro.

Os principais acusados, a ex-prefeita de Dom Pedro, Arlene Barros, e o filho, Eduardo DP, foram soltos no último final se semana, o que causa uma certa frustração na sociedade. Portela explicou que os acusados tiveram que ser soltos por uma obrigação legal, mas que este foi um passo importante com as tomadas dos depoimentos e apreensões. “Eles foram soltos porque o prazo da prisão temporária se esgotou. Mas, com a prisão deles, o inquérito teve a largada e foi um marco para o aprofundamento das investigações. E eles foram interrogados e o inquérito tem andamento”.

Portela explicou ainda que a comissão de delegados formada para a apuração da agiotagem poderá ainda com o relatório final do caso específico de Dom Pedro, decidir sobre o pedido de prisão dos acusados.

O secretário afirmou ainda que a comissão está concluindo o inquérito de Dom Pedro, e com esta conclusão, partirá para os outros casos de agiotagem, já que já é pública a informação de que 42 prefeituras são investigadas. “O conjunto é a investigação da agiotagem em todo o Maranhão. E temos ainda 41 municípios para serem investigados por crime organizado e agiotagem. A comissão irá trabalhar para desvendar todos os casos”.

Sobre a instalação da da Superintendência de Combate à Corrupção, Portela afirmou que o nome do superintendente e a estrutura serão definidos ainda este mês para que esta seja colocada em funcionamento.

“Se for para abrir 100 inquéritos de agiotagem, nós vamos abrir”, avisa Portela

Secretário de segurança avisa que "Peixes grandes" da agiotagem serão punidos

Secretário de segurança avisa que “Peixes grandes” da agiotagem serão punidos

O secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, anunciou em entrevista a Rádio Timbira AM a imediata retomada das investigações sobre a prática de crimes de agiotagem no Estado, para que os envolvidos sejam responsabilizados, no rigor da lei.

Para dar efetividade à apuração, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) instalou comissão, que será composta por três delegados. Os nomes  serão divulgados, nós próximos dias. Ao grupo será disponibilizada sala, com computadores, policiais, armamento e toda a estrutura para investigar a máfia da agiotagem. “O combate à corrupção é prioridade do governo Flávio Dino. Portanto, vamos dotar a equipe de estrutura com sala totalmente preparada para dar exclusividade aos trabalhos. Sem deixar de fora qualquer nome envolvido nesta prática criminosa. Não tem conversa, se for para abrir 100 inquéritos de agiotagem, nós vamos abrir”, informou Jefferson Portela, destacando que na próxima semana os trabalhos serão iniciados.

Até agora, o inquérito – paralisado desde 2013 – aponta 41 prefeituras do Maranhão envolvidas no esquema de agiotagem. Ainda serão investigados empresários e integrantes da quadrilha responsável pelo assassinato do jornalista Décio Sá.

Aos envolvidos na máfia, o secretário informou: “As investigações serão retomadas e concluídas para encaminharmos ao judiciário, atribuindo responsabilidade penal a quem tenha”, e complementou: “senhores agiotas, os senhores serão investigados e serão responsabilizados, tenham certeza disso”.

O esquema de agiotagem veio à tona no Maranhão durante a investigação da morte do jornalista Décio Sá. A investigação apontou que os envolvidos no assassinato faziam parte de uma quadrilha de agiotas que financiava campanhas de candidatos a prefeituras no interior do Estado, entre 2009 e 2012, que pagavam as dívidas com dinheiro público, depois de eleitos.

Jefferson Portela fala sobre as prioridades da Segurança Pública

jeffersonAnunciado por Flávio Dino como responsável pela pasta de Segurança Pública, o delegado Jefferson Portela relatou em entrevista nesta terça-feira (04) as prioridades para garantir o cumprimento do Programa de Governo apresentado pelo governador eleito aos maranhenses. No programa Avesso, da TV Guará, Portela relatou como pretende reestruturar a Secretaria de Segurança para torná-la mais eficiente.

Entre as prioridades da pasta, Portela garantiu o diálogo permanente com todas as forças de segurança, de modo a concretizar a integração entre os sistemas de inteligência e informação das polícias, do Ministério Público, OAB e do Judiciário, atendendo à determinação do governador eleito. “O compromisso de Flávio Dino é prestar um serviço público de qualidade aos maranhenses e eu estou aqui para garantir isso na Segurança Pública”, confirmou Portela.

A respeito das dificuldades que serão encontradas, o secretário anunciado relatou que a orientação de Flávio Dino é manter uma postura propositiva, garantindo soluções eficientes e rápidas. “Não assumo a secretaria para chorar em cima de problemas. O governador Flávio Dino mentalizou um novo comportamento. Vamos seguir isso trabalhando não para falar das dificuldades que serão encontradas, mas para resolvê-las”, concluiu.

Em outra entrevista também na TV Guará, no Programa Transição, Jefferson Portela também deu indícios de como pretende atuar no enfrentamento da realidade existente. Como o Estado menos policiado do Brasil, entre delegados, peritos, legistas, comissários, escrivães, investigadores, o Maranhão precisa, segundo Portela, “recompor o quadro das polícias”.

Pacto pela Vida

Proposta apresentada por Flávio Dino para articular políticas de Estado entre todos os poderes com a finalidade de reduzir os índices de criminalidade, o Pacto pela Vida será implantado para assegurar políticas de prevenção de crimes e de combate ao tráfico. Sobre isso, Portela prometeu dedicação.

“Garanto aqui aos maranhenses que faremos uma radiografia completa do sistema de segurança e buscaremos soluções”, disse ao explicar que o programa também envolve outras secretarias e forças de segurança pública que terão reuniões periódicas com o governador eleito para traçar metas e prazos.

Valorização das polícias

Lembrando que há 16 anos trabalha como delegado de polícia, Portela garantiu empenho para valorizar os profissionais da área. “Nós vamos humanizar o tratamento ao homem e a mulher policial. A máquina é a viatura. O policial é um homem e será tratado como tal”. E, concluiu garantindo uma postura de diálogo permanente. “Manteremos o diálogo. Vamos receber as polícias e levar ao governador, valorizar os profissionais. A conversa vai continuar como durante a campanha”.