Flávio Dino anteviu que impeachment seria “marco zero” de novos conflitos

Em entrevista ao portal Brasil247, no dia 09 de março de 2016, Flávio Dino cunhou a seguinte frase: “um impeachment sem base jurídica não seria um ponto final, mas o início de um longo ciclo de vinganças, retaliações e violência”. À época o governador já avisava que o impeachment seria a pior de todas as soluções possíveis. “O impeachment, longe de estancar o processo de conflagração social, agudizaria a situação. É preciso ser dito com clareza: o impeachment não seria um ponto final, mas o marco zero de um longo ciclo de vinganças, retaliações e violência política, que arrastaria a economia para uma depressão ainda maior. Isso não é bom para ninguém”, disse em março do passado.

Passado mais de um ano da declaração, o cenário político nacional é de caos. Todas as principais lideranças políticas do país respondem a denúncias de corrupção. Nesta quarta-feira (24), a Esplanada dos Ministérios em Brasília virou um campo de batalhas em que a polícia reprimiu uma manifestação em que milhares de brasileiros protestavam contra o presidente Michel Temer, as reformas Previdência e trabalhista e pediam convocação de eleições diretas.

Ainda no ano passado, Flávio Dino já avisava que apesar da tradição brasileira sempre ter sido a capacidade de resolver conflitos por meio do diálogo e da conciliação, “esse novo traço do brasileiro tem um traço muito preocupante, que é a falta de razoabilidade. O ódio que já havia nas redes sociais transbordou para as ruas e o nome disse é fascismo. Tiraram o gênio do fascismo da garrafa e agora não sabem como colocá-lo de volta”. Dino sempre defendeu o diálogo e defendia que a presidenta Dilma teria que “chamar todas as forças políticas ao diálogo e a oposição terá que reconhecer que o calendário eleitoral é 2018”.

O certo é que Flávio Dino avisou…

Weverton Rocha reúne mais de 100 prefeitos em jantar

O Maranhão está vivendo tempos bem diferentes mesmo. Enquanto foi um fiasco o jantar patrocinado pelo senador Lobão, no prestigiado restaurante Oliver, com a presença de ninguém menos que o próprio José Sarney, o deputado Weverton Rocha conseguiu reunir mais de 100 prefeitos e vereadores em um jantar, no mesmo horário, na sede do PDT.

As fotos dos dois eventos já mostram a diferença, enquanto Sarney e seus aliados aparecem ao lado de meia dúzia de prefeitos, Weverton inundou suas redes sociais com dezenas de fotos ao lado de diversos prefeitos, deputados federais e estaduais e lideranças, entre eles o presidente da Famem, Cleomar Tema.

O sucesso do jantar do Weverton é um contraste forte com o fiasco do outro e também a prova que um convite do grupo Sarney já não é mais uma convocação a qual os políticos se sentem obrigados a comparecer.

Mas a comparação serviu também de termômetro para mostrar que a candidatura de Weverton Rocha ao Senado segue se fortalecendo a cada dia. Com apoio de um número cada vez maior de políticos, de vários partidos diferentes, ele vai pavimentando um caminho bem sólido rumo à sua candidatura em 2018.

Leonardo Sá trai Othelino e deputado se aproxima do grupo de Filuca

Othelino se aproxima do ex-adversário Victor Mendes

Uma reviravolta começou a acontecer na política de Pinheiro. O ex-vereador Leonardo Sá, que foi candidato a prefeito de Pinheiro basicamente com o apoio exclusivo do deputado estadual Othelino Neto, simplesmente resolveu se aproximar do atual prefeito Luciano Genésio depois de uma campanha com ríspida troca de farpas entre os dois candidatos.

Leonardo Sá, que tinha potencial para liderar um processo de oposição a Genésio para disputar a prefeitura e vencer em 2010 preferiu se unir ao prefeito, traindo seu maior padrinho político na cidade.

Como resposta, Othelino iniciou um processo de aproximação com o deputado federal Victor Mendes, filho do ex-prefeito Filuca Mendes, que é tradicional adversário de Othelino e do grupo dinista na cidade. Ele esteve com Mendes em encontro político no qual Victor declarou apoio à pré-candidatura de Weverton Rocha ao Senado (foto acima).

Leonardo Sá curte balada com Luciano Genésio em São Luís

Em conversa com o titular do Blog, Othelino confirmou a aproximação. “Estamos em um início de conversa. Mas é preciso sublinhar que não tem nada a ver com nossas posições no âmbito estadual, na disputa de 2018. A política no município tem suas peculiaridades e uma aproximação diz respeito somente a questões municipais”, afirmou.

Papa vê igualdade de pensamento entre cristãos e comunistas

Para Jorge Bergoglio, os ensinamentos de Cristo se assemelham ao pensamento marxista: sociedade onde os pobres e frágeis decidam

papa

Revista Exame – Roma – O papa Francisco afirmou que “são os comunistas os que pensam como os cristãos”, ao responder sobre se gostaria de uma sociedade de inspiração marxista, em entrevista publicada nesta sexta-feira no jornal italiano “La Repubblica”.

“São os comunistas os que pensam como os cristãos. Cristo falou de uma sociedade onde os pobres, os frágeis e os excluídos sejam os que decidam. Não os demagogos, mas o povo, os pobres, os que têm fé em Deus ou não, mas são eles a quem temos que ajudar a obter a igualdade e a liberdade”, explica Jorge Bergoglio.

Por isso, Francisco espera que os Movimentos Populares entrem na política, “mas não no político, nas lutas de poder, no egoísmo, na demagogia, no dinheiro, mas na política criativa e de grandes visões”.

O pontífice evitou falar do recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e assegurou que dos políticos só lhe interessa “os sofrimentos que sua maneira de proceder podem causar aos pobres e aos excluídos”.

Francisco explicou que sua maior preocupação é o drama dos refugiados e imigrantes, e reiterou que é necessário “acabar com os muros que dividem, tentar aumentar e estender o bem-estar, e para eles é necessário derrubar muros e construir pontes que permitam diminuir as desigualdades e dar mais liberdade e direitos”.

Sobre os supostos “adversários” que tem no seio da Igreja, Francisco assegurou que não os chamaria assim e que “a fé une todos, embora naturalmente cada um veja as coisas de maneira diferente”.

 

Roberto Rocha: Asa de avião ou biruta de aeroporto?

robertorochaO senador Roberto Rocha começou a sua carreira política empurrado pelo grupo Sarney. Depois, quando viu que a fila lá era grande para realizar sua obsessão de ser governador, virou antisarney desde criancinha.

No campo antisarney, tentou virar grande liderança com a fracassada candidatura ao governo em 2002. Com o fiasco eleitoral, se recolheu esperando para ser o “sucessor” de Jackson Lago. Só que essa sucessão acabou não ocorrendo como o senador sonhava.

O senador Asa de Avião nunca se recuperou desse choque. Ainda assim, se conformou em ter um papel que ele considerava “menor” do que sua “biografia”, um “filho de governador”. Eleito vice-prefeito de Edivaldo, não teve menor constrangimento em trair o prefeito, porque o PDT não aceitou o senador deixar de herança a vice-prefeitura para seu próprio filho, Roberto Rocha Júnior.

O que é mais espantoso, contudo, é a nova obsessão do senador: transformar-se na nova liderança do grupo Sarney. Se tornou antológica e folclórica a postagem do senador no facebook em que ele anunciava de véspera a vitória de Ildon Marques em Imperatriz, com o apoio dos “três senadores” do Maranhão. Ele próprio e os dois que ele tanto xingou na campanha de 2014: Lobão e João Alberto. Depois disso, Ildon Marques despencou nas pesquisas e perdeu.

Com tanto zig-zag, a dúvida agora é se o senador é mesmo uma Asa de Avião (como ele mesmo se intitulou) ou uma biruta de aeroporto, que muda de acordo com os ventos e o oportunismo de ocasião.

Flávio Dino diz que após as eleições será revelada a relação política dos ataques

flaviodinodifusoraO governador Flávio Dino foi entrevistado pelo programa Resenha, da TV Difusora. O governador falou das ações do sistema de segurança para combater o crime organizado que promoveu uma série de ataques na região metropolitana de São Luís e em Imperatriz. O governador reafirmou que existe ligação com as eleições e que após o pleito será revelada a ligação.  Ele afirmou que estes ataques não serão esquecidos do que, segundo ele, é a degradação da política.

“Eu prefiro deixar a publicização de todo este contexto após o processo eleitoral. A Polícia está atuando primeiro para dar tranquilidade e paz à população e também na investigação de quem foram os mandantes dessa sequencia de ataques exatamente com proposto político”.

O governador afirmou estranhar que justamente na época da eleição os presos se rebelem contra reestruturações que foi implantadas em Pedrinhas desde o ano passado. Por isso, afirma acreditar que existe uma intencionalidade política dos ataques.

“Quando chegamos ao governo no ano passado implantamos medidas disciplinares e de reorganização do sistema. Adotamos medidas de grandes importância, mas eu gostaria de me referir especialmente a duas. Impedimos a entrada dos chamados ‘castelos’, que eram aglomerados de alimentos que eram grande caminho de entrada de celulares, drogas e armas. Melhoramos a alimentação. Impedimos as visitas dentro das celas. Adotamos estas medidas no ano passado e não houve nenhuma reação. E subitamente, faltando menos de uma semana pra eleição lembram-se disso e resolvem questionar. Na nossa visão, há uma ligação entre o calendário eleitoral e as rebeliões. Não há um fato novo. Dialogamos com os presidiários e eles não sabem verbalizar nada diferente do que essas que estão resolvidas há mais de um ano”.

Para combater a organização do crime de dentro da penitenciária de Pedrinhas através de celulares, o governador afirma que está instalando o Body Scan em uma entrada única para que não se entre mais celular ou armas na penitenciária.

Flávio Dino repudia articulação entre facções criminosas e políticos para influenciar eleições

flaviopoliticaepresos

O governador Flávio Dino voltou a se manifestar na tarde desta quinta-feira (29) em relação a união entre facções políticas e criminosos no Maranhão. Pelas redes sociais, o governador atacou qualquer tentativa de articulação entre facções criminosas e políticos para influenciar em resultados eleitorais.

“Profunda degradação que não aceitamos”, atacou Flávio Dino. As postagens surgem logo após a reunião do candidato Wellington do Curso com esposas de presidiários da facção do Bonde dos 40, ocorrida na manhã desta quinta-feira (29) e que se estendeu durante a tarde com clara motivação política por parte das protestantes.

“Lamento profundamente que pessoas queiram ganhar as eleições impondo pânico e donas à população. Como temos visto em vários Estados”, pontuou o governador.

Em período de acirramento dos ânimos e do vale-tudo eleitoral já demonstrado pelo candidato Wellington do Curso e de todo o clã que apoia a sua eleição, a conversa ao pé do ouvido com as “manifestantes” parece ter sido a pá de cal em uma campanha que construída na base da mentira e da enrolação.

O fracasso de Roseana ao tentar retornar à política

Blog do Jorge Vieira

roseanaA ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) fracassou em sua tentativa de retornar à arena política ostentando o cargo de ministra. Sua “ficha corrida” levou o presidente interino Michel Temer a desistir do desgaste que uma nomeação deste porte poderia trazer a uma administração que padece de legitimidade.

Na mira das investigações da Lava Jato e denunciada pelo Ministério Público como integrante da organização criminosa que desviou mais R$ 1 bilhão da saúde pública do Maranhão, a ex-governadora acabou sendo rejeitada pelo presidente interino.

E olha que no ministério anunciado e que tomou posse na última quinta-feira (12) o que não falta é investigado na Lava Jato (Gedel Vieira Lima, Romero Jucar, Moreira Franco, etc), mas não teve coragem de nomear Roseana, que trava uma queda de braço particular com o irmão e agora ministro Sarney Filho (PV).

Sem mandato e enfraquecida por ter se tornado ré no processo que apurar corrupção no programa “Saúde é Vida”, comandado pelo cunhado Ricardo Murad, outro integrante da Orcrim, segundo a Polícia Federal, Roseana deve perder o comando do grupo Sarney.

Sarney Filho, além de vencer a disputa interna na família e ser nomeado para o Ministério do Meio Ambiente ganha a preferência para disputar a eleição de senador em 2018, jogando a irmã para escanteio e praticamente obrigando-a cumprir a promessa de se aposentar da política.

Corre entres os aliados da ex-governador já desfruta mais sequer do respeito do cunhado Ricardo Murad (PMDB), seu braço direito na Saúde, órgãos por onde escorreu pelo ralo da corrupção nada menos que R$ 1 bilhão, conforme revelaram os órgãos de controle, que escalou a filha, deputada Andréa Murad (PMDB) para bater e cobrar de Roseana a promessa de se aposentar da política.

Humberto Coutinho dá mais uma mostra de habilidade política

Membros da Mesa Diretora tomam posse em 2017

Membros da Mesa Diretora tomam posse em 2017

O presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho (PDT), deu nova aula de habilidade política na articulação para ser reeleito presidente da Casa até o final do mandato. Como habilidoso articulador, conciliou todos os conflitos pelos cargos na Mesa, que estavam em efervescência até os 45 minutos do segundo tempo e foi reeleito por unanimidade.

A articulação passou pela antecipação da eleição da Mesa, a composição dos Blocos e das comissões e o espaço proporcionalmente igualitário para os deputados. E com isto, o presidente tem sido o chefe do legislativo mais inconteste dos últimos anos entre os parlamentares.

Os deputados estavam em intensa disputa pelas vagas principalmente envolvendo a segunda vice-presidência, primeira e segunda secretarias. Enquanto era realizada a sessão solene em homenagem à Juventude do PDT no plenário, a sala da presidência fervia com as discussões poucos minutos antes da eleição. Mas Humberto, mesmo tendo sua reeleição garantida, agiu para o consenso. Resultado: uma eleição por aclamação e unanimidade, com os votos dos 38 deputados presentes.

 

Marketing Político e Propaganda Eleitoral: ponte aérea São Luís – São Paulo

Sugestão de legenda: San Marinho ao lado de um dos maiores marketeiros do país, Chico Santa Rita, durante aula na USP.

San Marinho ao lado de um dos maiores marketeiros do país, Chico Santa Rita, durante aula na USP.

Maranhão aparece na grande mídia nacional com um destaque de superação.  O empresário maranhense e estudante da Universidade de São Paulo (USP), do curso de marketing político e propaganda eleitoral, San Marinho, figurou como destaque nesta semana no caderno “Educação”, do “Estadão”. Atualmente, o Maranhão e o Nordeste não contam com cursos de especialização nessa vertente, sendo o da USP o único do Brasil.

Com o advento das mudanças nas normas eleitorais e no próprio jeito de fazer política, o maranhense se desprende de muito esforço para, semanalmente, encarar a nada fácil ponte aérea “São Luís- São Paulo”, em busca trazer para o estado novidades quanto ao marketing político. “Primeiro é muito doloroso. Tenho família e a situação financeira que o país atravessa, o custo das passagens aéreas está mais que o dobro de que quando comecei, então é muito complicado manter essa motivação constante, de ter que deixar a família e o custo, que é o que também pesa bastante. Mas tudo isso é muito pequeno perto do resultado que espero conseguir”.

San, que é publicitário de formação e MBA em marketing, com quase 20 anos de atuação profissional, ressalta que não visa somente o lucro financeiro. Ele destaca que traz consigo a proposta de campanhas limpas, com uma abordagem que faça com que o eleitor compreenda a proposta do político. “Resultado que eu falo não é somente visar um alto lucro financeiro. É também contribuir socialmente. Trazer uma nova abordagem, trazendo o eleitor para perto do político, fazer com que o eleitor entenda o político, sem ter que usar de truques ou artifícios que sejam duvidosos. Não é a invenção da roda, mas é trazer alternativas para campanhas limpas, utilizando-se da essência do marketing”, informou.

MUDANÇA DE CENÁRIO

Ao iniciar o curso, San Marinho afirma que o cenário no Maranhão e do país mudaram bastante. “Quando entrei no curso, foi em meio a uma mudança no governo federal e estadual. No estado o início de um novo governo. Na esfera federam vieram as denúncias, reforma eleitoral, etc. De um ano e pouco para cá, a legislação e o cenário mudaram bastante. Até mesmo um profissional do marketing político foi envolvido em escândalo de corrupção”, disse.

Sobre as eleições 2016, San declara que o marketing político está passando pelo desafio de se adequar às novas normas. “A partir dessas variantes, a gente constata que há sim mudança no modo de se fazer as campanhas. Recentemente, tivemos, por exemplo,  a redução do tempo de campanha e a figura também permitida da pré-campanha, além dos aprimoramentos nas campanhas virtuais. E o marketing político tem que acompanhar essas mudanças, os profissionais têm que estar aptos”, disse.

Confira a matéria do Estadão com o depoimento do maranhense.